Em reunião com o diretório municipal, Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) define que João Carlos Ecker (Carlinhos) é o pré-candidato a prefeito. No entanto, ele tem “30 dias para construir uma coligação, ou anunciar ao partido como está a situação”, conforme a proposta do atual vereador Rafael Caleffi. A definição foi tomada na noite de terça-feira passada, dia 15. Na ocasião, mais de 40 partidários se reuniram na Câmara Municipal para debater sobre a eleição de outubro.

            Antes do encontro, o PMDB tinha três nomes à disposição para entrar no páreo. Além de Carlinhos, o presidente municipal da sigla, Naio Garbim, e o vereador Rafael Caleffi (Caleffinho) haviam disponibilizado o nome ao partido.

            Em pronunciamento, Caleffinho apresentou suas credenciais para ter deixado o nome a disposição do partido e propôs um acordo de consenso aos demais candidatos. Sua proposta é de que Carlinhos receba o apoio da sigla para buscar uma coligação, mas não pode inclinar-se a outros cargos. “Se ele achar um vice e o Diretório aprovar a coligação, ele concorrerá à cadeira de prefeito”, propôs.

            Os candidatos e os demais integrantes do diretório aceitaram as condições, no entanto, algumas ressalvas foram proclamadas. Dentre as sugestões estava a de que 30 dias era tempo demais para definir a coligação.

Coalizões

            De acordo com Carlinhos, o PMDB não tem restrição a formar coligação com nenhuma outra sigla. “Não descartamos nenhuma possibilidade, vamos conversar com todos que estão interessados em estar junto com a gente”, declara.

Por compor a atual base do governo, há uma proximidade maior com o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). “Já conversamos com eles algumas vezes, mas estaremos nos reunindo nos próximos dias”, mencionou Ecker.

Com voz ativa dentro do PMDB, o ex-deputado federal Francisco Orestes Libardoni orientou para que os colegas não ignorem as demais siglas, principalmente o Partido dos Trabalhadores (PT). Em sua visão, a força petista não pode ser ignorada, até porque os dois partidos estão juntos no Governo Federal.